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História | Quinta Vale de Fornos
A Quinta de Vale de Fornos é um dos produtores de maior tradição na região vitivinícola do Tejo. Esteve na origem da formação da região, quando a mesma se constituiu como tal. Estando situada muito próxima da “fronteira” entre as regiões de Lisboa e do Tejo recebe, obviamente, influências das duas regiões, o que permite a originalidade do estilo dos seus vinhos, marcados por alguma decisiva influência atlântica e pelos verões quentes, que poderão mesmo estar na origem do seu nome.
A Quinta de Vale de Fornos é um dos produtores de maior tradição na região vitivinícola do Tejo. Esteve na origem da formação da região, quando a mesma se constituiu como tal. Estando situada muito próxima da “fronteira” entre as regiões de Lisboa e do Tejo recebe, obviamente, influências das duas regiões, o que permite a originalidade do estilo dos seus vinhos, marcados por alguma decisiva influência atlântica e pelos verões quentes, que poderão mesmo estar na origem do seu nome.
A Adega centenária construída no século XVIII por D.ª Antónia Ferreira (Ferreirinha), para oferecer à sua filha, por altura do casamento desta com o 3º Conde da Azambuja, é composta pelos seus famosos lagares em pedra, onde ainda hoje é feita a vinificação de parte dos vinhos, usando o tradicional “Pisar da Uva”, mas também pela impressionante coleção de toneis.
Muito devido à sua orografia muito particular, onde as encostas de declive pronunciado convivem com algumas planícies, onde predominam solos argilo-calcários e alguns afloramentos arenito-calcários, numa riqueza de “terroirs” que permitem a elaboração de vinhos com características muito peculiares, sempre muito ricos.As suas vinhas integram uma panóplia de castas muito bem adaptadas a estes diversos “terroirs” onde pontificam castas autóctones e castas internacionais de renome como o Syrah e o Cabernet Sauvignon nos tintos ou o Chardonnay e o Gewurstraminer nos brancos. Não podemos esquecer que um dos vinhos mais icónicos desta quinta é precisamente um vinho da casta Cabernet Sauvignon, que está reconhecido como um dos melhores exemplares da casta em território nacional. Mas também existem algumas castas bem portuguesas como a Touriga Nacional, Castelão, Aragonês, Arinto, Verdelho ou o tradicional Fernão Pires, que encontraram em Vale de Fornos solos e condições edáfico-climáticas para exprimirem todo o seu potencial e integram hoje alguns dos melhores vinhos desta casa histórica.
A RICA HISTÓRIA DA PROPRIEDADE, POR ONDE PASSARAM ALGUMAS CARISMÁTICAS FIGURAS DA HISTÓRIA PORTUGUESA, MAS NÃO SÓ, TEM TAMBÉM NOS SEUS VINHOS UMA HISTÓRIA DE SUCESSO.
As tardes soalheiras durante o Verão e as noites frescas e húmidas são um dos segredos para a perfeição das maturações que se atingem em Vale de Fornos e que possibilitam a obtenção de vinhos de enorme frescura e excelente estrutura ácida, com grande aptidão para estágios prolongados nos tintos e enorme vivacidade, frescura e persistência dos brancos.
O património vitícola é constituído por algumas vinhas velhas com mais de 50 anos e outras mais jovens, estando a atual administração a plantar mais cerca de 20ha de novas vinhas, onde predominarão sobretudo castas autóctones, já estudadas e que decerto encontrarão em Vale de Fornos uma casa à sua altura. A vinificação dos grandes tintos da casa processa-se ainda nos tradicionais lagares de pedra com séculos de existência e onde a pisa a pé se constitui como o melhor método para a extração dos taninos de forma suave mas duradoura, originando vinhos de enorme potencial para “viverem” muitos anos na garrafa, mercê do seu enorme equilibro ácido e tânico.
O estágio dos vinhos decorre na frescura da histórica adega da quinta, onde os lagares de pedra e os tonéis de grande capacidade convivem em perfeita harmonia com as barricas de carvalho francês das melhores tanoarias onde os tintos fazem o seu estágio antes de finalmente serem engarrafados.
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